Vamos lá a reanimar isto. Já à uns tempos que não aparece nada por aqui. Mas como andamos numa de revivalismos e estamos naquela época do ano em que somos atacados pelas febres romantico-revolucionárias, cá vai...
Como sabem, passaram-se quatro décadas sobre o Maio de 68. Não interessa explicar quem e como porque é óbvio. E eu nunca me deu para revolucionário. Mas para nostálgico sim. E além disso gostava de ter vivido aquilo, não por ser um período revolucionário ou isto ou aquilo, mas porque tenho este desejo estúpido de ter estado em épocas particularmente marcantes da história. Além do mais, gosto muito mais do antigamente. Não me interpretem mal, não sou saudosista. Simplesmente gosto do mundo quando tudo era mais simples (não que houvessem problemas ou dificuldades que actualmente não existem). Parece que as coisas eram mais agradaveis. Não sei explicar porquê, gosto e ponto final. Acho que as coisas são mais divertidas quando não são tão banais ou adquiridas. Se calhar é isso, o facto de ser tanta coisa nova e haver tanto para fazer.
Outra coisa que gosto particularmente, não, adoro, são as miríades de documentários e reportagens que povoam os media nesta época. De alguma estranha forma é a maneira que arranjo de viver aquilo. No último que vi (às tantas da manhã, como é típico) falava-se do Maio de 68 e dos seus ecos no mundo, fazendo um apanhado de todas as revoltas que houve pelo globo nessa época e não só. Houve uma coisa que me marcou muito. Não foram as figuras principais, idolatrados como os derradeiros revolucionários, nem as tomadas de posição, nem a revolta, nem tão pouco as palavras. Tudo isto já foi falado e repetido até à exaustão, recriado e reaproveitado, roubado, esquartejado, analisado, debatido, etc. O melhor é mesmo ver, nas imagens e fotgrafias da época, os anónimos. A cara de espanto com tudo aquilo. A surpresa, a emoção, a novidade. Não eram tempos fáceis. A vida era dura, sem quase nada do que se ganhou depois e que para nós é adquirido. Mas todo aquele tumulto, toda aquela confusão carregava grandes expectativas. É marcante o olhar de curiosidade e ver toda a esperança de um mundo que nascia trazia no seu olhar. Sem dúvida que foram tempos marcantes. Enfim, passaram 40 anos. Não vale a pena fazer balanços ou ver o que se perdeu pelo caminho nem somar o que se ganhou. Por agora, vamos apenas recordar e sonhar um bocadinho, recuperar a esperança perdida e continuar. Ficam estas palavras...
Come gather round people
Wherever you roam
And admit that the waters
Around you have grown
And accept it that soon
Youll be drenched to the bone.
If your time to you
Is worth savin
Then you better start swimmin
Or youll sink like a stone
For the times they are a-changin.
Come writers and critics
Who prophesize with your pen
And keep your eyes wide
The chance wont come again
And dont speak too soon
For the wheels still in spin
And theres no tellin who
That its namin.
For the loser now
Will be later to win
For the times they are a-changin.
Come senators, congressmen
Please heed the call
Dont stand in the doorway
Dont block up the hall
For he that gets hurt
Will be he who has stalled
Theres a battle outside
And it is ragin.
Itll soon shake your windows
And rattle your walls
For the times they are a-changin.
Come mothers and fathers
Throughout the land
And dont criticize
What you cant understand
Your sons and your daughters
Are beyond your command
Your old road is
Rapidly agin.
Please get out of the new one
If you cant lend your hand
For the times they are a-changin.
The line it is drawn
The curse it is cast
The slow one now
Will later be fast
As the present now
Will later be past
The order is
Rapidly fadin.
And the first one now
Will later be last
For the times they are a-changin.
by Bob Dylan
Como sabem, passaram-se quatro décadas sobre o Maio de 68. Não interessa explicar quem e como porque é óbvio. E eu nunca me deu para revolucionário. Mas para nostálgico sim. E além disso gostava de ter vivido aquilo, não por ser um período revolucionário ou isto ou aquilo, mas porque tenho este desejo estúpido de ter estado em épocas particularmente marcantes da história. Além do mais, gosto muito mais do antigamente. Não me interpretem mal, não sou saudosista. Simplesmente gosto do mundo quando tudo era mais simples (não que houvessem problemas ou dificuldades que actualmente não existem). Parece que as coisas eram mais agradaveis. Não sei explicar porquê, gosto e ponto final. Acho que as coisas são mais divertidas quando não são tão banais ou adquiridas. Se calhar é isso, o facto de ser tanta coisa nova e haver tanto para fazer.
Outra coisa que gosto particularmente, não, adoro, são as miríades de documentários e reportagens que povoam os media nesta época. De alguma estranha forma é a maneira que arranjo de viver aquilo. No último que vi (às tantas da manhã, como é típico) falava-se do Maio de 68 e dos seus ecos no mundo, fazendo um apanhado de todas as revoltas que houve pelo globo nessa época e não só. Houve uma coisa que me marcou muito. Não foram as figuras principais, idolatrados como os derradeiros revolucionários, nem as tomadas de posição, nem a revolta, nem tão pouco as palavras. Tudo isto já foi falado e repetido até à exaustão, recriado e reaproveitado, roubado, esquartejado, analisado, debatido, etc. O melhor é mesmo ver, nas imagens e fotgrafias da época, os anónimos. A cara de espanto com tudo aquilo. A surpresa, a emoção, a novidade. Não eram tempos fáceis. A vida era dura, sem quase nada do que se ganhou depois e que para nós é adquirido. Mas todo aquele tumulto, toda aquela confusão carregava grandes expectativas. É marcante o olhar de curiosidade e ver toda a esperança de um mundo que nascia trazia no seu olhar. Sem dúvida que foram tempos marcantes. Enfim, passaram 40 anos. Não vale a pena fazer balanços ou ver o que se perdeu pelo caminho nem somar o que se ganhou. Por agora, vamos apenas recordar e sonhar um bocadinho, recuperar a esperança perdida e continuar. Ficam estas palavras...
Come gather round people
Wherever you roam
And admit that the waters
Around you have grown
And accept it that soon
Youll be drenched to the bone.
If your time to you
Is worth savin
Then you better start swimmin
Or youll sink like a stone
For the times they are a-changin.
Come writers and critics
Who prophesize with your pen
And keep your eyes wide
The chance wont come again
And dont speak too soon
For the wheels still in spin
And theres no tellin who
That its namin.
For the loser now
Will be later to win
For the times they are a-changin.
Come senators, congressmen
Please heed the call
Dont stand in the doorway
Dont block up the hall
For he that gets hurt
Will be he who has stalled
Theres a battle outside
And it is ragin.
Itll soon shake your windows
And rattle your walls
For the times they are a-changin.
Come mothers and fathers
Throughout the land
And dont criticize
What you cant understand
Your sons and your daughters
Are beyond your command
Your old road is
Rapidly agin.
Please get out of the new one
If you cant lend your hand
For the times they are a-changin.
The line it is drawn
The curse it is cast
The slow one now
Will later be fast
As the present now
Will later be past
The order is
Rapidly fadin.
And the first one now
Will later be last
For the times they are a-changin.
by Bob Dylan
SORAYA f Arabic
Variant transcription of THURAYYA
Variant transcription of THURAYYA
THURAYYA |
Gender: Feminine Usage: Arabic Other Scripts: ثريّة, ثريّا (Arabic) |
Means "the Pleiades" in Arabic. The Pleiades are a group of seven stars in the constellation Taurus. É o que significa o teu nome. Quando me perder já sei para onde olhar... |
Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Estas palavras não são minhas. São de um tal Jorge Palma. Tem jeito para as palavras o senhor. Gostava de ter esse jeito com as palavras também. Aliás gostava que esta letra fosse minha. É que às vezes não tenho palavras para ti, para dizer que te amo, para dizer que és minha. Como é que te posso dizer como és linda quando acordas, como te posso dizer que os teus olhos me iluminam, como posso admirar o teu sorriso de miúda. Não dá. As palavras não chegam. Por isso tenho de as roubar aos outros. Desculpa não serem minhas, mas são para ti. E não te preocupes, o sentimento é meu...e vai ser sempre...
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Estas palavras não são minhas. São de um tal Jorge Palma. Tem jeito para as palavras o senhor. Gostava de ter esse jeito com as palavras também. Aliás gostava que esta letra fosse minha. É que às vezes não tenho palavras para ti, para dizer que te amo, para dizer que és minha. Como é que te posso dizer como és linda quando acordas, como te posso dizer que os teus olhos me iluminam, como posso admirar o teu sorriso de miúda. Não dá. As palavras não chegam. Por isso tenho de as roubar aos outros. Desculpa não serem minhas, mas são para ti. E não te preocupes, o sentimento é meu...e vai ser sempre...
Come away with me in the night
Come away with me
And I will write you a song
Come away with me on a bus
Come away where they can't tempt us
With their lies
I want to walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows knee-high
So won't you try to come
Come away with me and we'll kiss
On a mountaintop
Come away with me
And I'll never stop loving you
And I want to wake up with the rain
Falling on a tin roof
While I'm safe there in your arms
So all I ask is for you
To come away with me in the night
Come away with me
by Norah Jones
Come away with me
And I will write you a song
Come away with me on a bus
Come away where they can't tempt us
With their lies
I want to walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows knee-high
So won't you try to come
Come away with me and we'll kiss
On a mountaintop
Come away with me
And I'll never stop loving you
And I want to wake up with the rain
Falling on a tin roof
While I'm safe there in your arms
So all I ask is for you
To come away with me in the night
Come away with me
by Norah Jones
I don't believe in an interventionist God
But I know, darling, that you do
But if I did I would kneel down and ask Him
Not to intervene when it came to you
Not to touch a hair on your head
To leave you as you are
And if He felt He had to direct you
Then direct you into my arms
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
And I don't believe in the existence of angels
But looking at you I wonder if that's true
But if I did I would summon them together
And ask them to watch over you
To each burn a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk, like Christ, in grace and love
And guide you into my arms
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
And I believe in Love
And I know that you do too
And I believe in some kind of path
That we can walk down, me and you
So keep your candlew burning
And make her journey bright and pure
That she will keep returning
Always and evermore
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
by Nick Cave
But I know, darling, that you do
But if I did I would kneel down and ask Him
Not to intervene when it came to you
Not to touch a hair on your head
To leave you as you are
And if He felt He had to direct you
Then direct you into my arms
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
And I don't believe in the existence of angels
But looking at you I wonder if that's true
But if I did I would summon them together
And ask them to watch over you
To each burn a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk, like Christ, in grace and love
And guide you into my arms
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
And I believe in Love
And I know that you do too
And I believe in some kind of path
That we can walk down, me and you
So keep your candlew burning
And make her journey bright and pure
That she will keep returning
Always and evermore
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
by Nick Cave
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am home again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am whole again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am young again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am fun again
However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am free again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am clean again
However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you
by The Cure
You make me feel like I am home again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am whole again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am young again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am fun again
However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am free again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am clean again
However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you
by The Cure
And I thank you
For bringing me here
For showing me home
For singing these tears
Finally I've found
That I belong
by Depeche Mode
Fazes-me sentir assim.
For bringing me here
For showing me home
For singing these tears
Finally I've found
That I belong
by Depeche Mode
Fazes-me sentir assim.
Havia uma música dos Police com o refrão assim. É mais ou menos isso...
Bem sei que é uma escolha musical que não é muito do teu gosto, mas ilustra bem.
Até logo.
Bem sei que é uma escolha musical que não é muito do teu gosto, mas ilustra bem.
Até logo.