Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Estas palavras não são minhas. São de um tal Jorge Palma. Tem jeito para as palavras o senhor. Gostava de ter esse jeito com as palavras também. Aliás gostava que esta letra fosse minha. É que às vezes não tenho palavras para ti, para dizer que te amo, para dizer que és minha. Como é que te posso dizer como és linda quando acordas, como te posso dizer que os teus olhos me iluminam, como posso admirar o teu sorriso de miúda. Não dá. As palavras não chegam. Por isso tenho de as roubar aos outros. Desculpa não serem minhas, mas são para ti. E não te preocupes, o sentimento é meu...e vai ser sempre...
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Estas palavras não são minhas. São de um tal Jorge Palma. Tem jeito para as palavras o senhor. Gostava de ter esse jeito com as palavras também. Aliás gostava que esta letra fosse minha. É que às vezes não tenho palavras para ti, para dizer que te amo, para dizer que és minha. Como é que te posso dizer como és linda quando acordas, como te posso dizer que os teus olhos me iluminam, como posso admirar o teu sorriso de miúda. Não dá. As palavras não chegam. Por isso tenho de as roubar aos outros. Desculpa não serem minhas, mas são para ti. E não te preocupes, o sentimento é meu...e vai ser sempre...